29 junho, 2009

OS PAIS TAMBÉM CELEBRAM...


Na catequese da infância, são muitas as vezes em que o “Guia do Catequista” prevê que os pais estejam presentes, quer dando o seu testemunho quer participando em catequeses de matriz celebrativa.
Estas catequeses / celebrações são também uma oportunidade de trabalhar e formar cristãmente os pais.

Fica aqui apenas algumas “dicas” (a modo de decálogo) que talvez possam ajudar na hora de celebrar com (a participação dos) pais:

1. As celebrações são basicamente acções participativas; não se trata, portanto, de uma celebração só para as crianças, ou para as crianças e catequistas, mas também para os pais.

2. A participação dos pais numa celebração da catequese não deve ser passiva, de mero espectador; confiem-se aos pais alguma tarefa ou responsabilidade no decurso da celebração.

3. Cada celebração tem um objectivo ou finalidade; todos, os pais incluídos, devem compreender com clareza o alcance e profundidade do (acontecimento ou facto) que se celebra.

4. As celebrações, em catequese, devem ter uma sequência (litúrgica, temática ou pedagógica) coerente e devem iluminar-se umas às outras.

5. As celebrações têm que fazer uma referência clara ao tema de trabalho, manifesto através de símbolos, representações ou outras actividades das crianças.

6. Numa celebração nunca pode faltar a iluminação (leitura ou outra forma) da palavra de Deus, que os pais, catequistas, sacerdote ou catequizandos se encarregarão de proclamar.

7. A oração (e oração comum) deve ocupar também um lugar relevante. Os próprios cânticos deverão manter uma relação directa com o tema, reforçando a actividade orante.

8. É importante que o lugar onde se celebra seja um lugar acolhedor e devidamente preparado para que todos se sintam cómodos. Devem evitar-se os espaços demasiado grandes ou demasiado pequenos, bem como o frio ou calor excessivos.

9. Há celebrações essenciais e, que, como tais, nunca deveriam faltar: o Natal, a Páscoa, a celebração de encerramento ou festa final respectiva.

10. As celebrações, em catequese, devem ter sempre um tom pedagógico, sobretudo a partir dos sinais, devem ser atractivas, ágeis, alegres e não demasiado longas

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