23 janeiro, 2008

Palavra do Papa

O Arciprestado
Palavras de Bento XVI: 100 anos da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Queridos irmãos e irmãs:
Há dois dias, iniciamos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, durante a qual católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes, conscientes que sua divisão constitui um obstáculo para o acolhimento do Evangelho, imploram juntos ao Senhor, de forma ainda mais intensa, o dom da plena comunhão. Esta providencial iniciativa nasceu há cem anos, quando o Pe. Paul Wattson iniciou os Oito Dias de oração pela unidade de todos os discípulos de Cristo. Por isso, hoje estão presentes na Praça de São Pedro os filhos e as filhas espirituais do Pe. Wattson, os Irmãos e Irmãs doAtonement, que saúdo cordialmente e que encorajo a prosseguir em sua especial dedicação à causa da unidade. Todos nós temos o dever de rezar e agir para a superação de toda divisão entre os cristãos, respondendo ao desejo de Cristo «Ut unum sint». A oração, a conversão do coração, o fortalecimento dos vínculos de comunhão formam a essência deste movimento espiritual, que desejamos que possa conduzir rapidamente os discípulos de Cristo à comum celebração da Eucaristia, manifestação de sua plena unidade.
O tema bíblico deste ano é repleto de significado: «Orai sem cessar» (1 Ts 5, 17). São Paulo se volta à comunidade de Tessalônica, que vivia em seu interior contrastes e conflitos, para pedir com força algumas atitudes fundamentais, entre as quais distingue-se a oração incessante. Com este seu convite, ele quer fazer compreender que da nova vida em Cristo e no Espírito Santo provém a capacidade de superar todo egoísmo, de viver juntos em paz e em união fraterna, de suportar cada um, de bom grado, os pesos e os sofrimentos dos outros. Não devemos mais cessar de orar pela unidade dos cristãos! Quando Jesus, durante a última Ceia, rezou para que os seus «sejam uma coisa só», tinha em mente uma finalidade precisa: «para que o mundo creia» (Jo 17, 21). A missão evangelizadora da Igreja passa, portanto, pelo caminho ecumênico, o caminho da unidade de fé, do testemunho evangélico e da autêntica fraternidade.
Como em todo ano, estarei na próxima sexta-feira, 25 de janeiro, na Basílica de São Paulo fora dos Muros para concluir, com as Vésperas Solenes, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Convido os romanos e peregrinos a unirem-se a mim e aos cristãos das Igrejas e Comunidades eclesiais que participarão da celebração para invocar de Deus o dom precioso da reconciliação entre todos os batizados. Que a Santa Mãe de Deus, da qual hoje se recorda a aparição a Afonso Ratisbonne na Igreja de Santo André delle Fratte, obtenha do Senhor para todos seus discípulos a abundância do Espírito Santo, de modo que juntos possam chegar à perfeita unidade e oferecer assim o testemunho de fé e de vida do qual o mundo tem necessidade
urgente..

22 janeiro, 2008

A humanidade é uma grande família

A própria comunidade social, para viver em paz, é chamada a inspirar-se nos valores por que se rege a comunidade familiar. Isto vale tanto para as comunidades locais como nacionais; mais, vale para a própria comunidade dos povos, para a família humana que vive nesta casa comum que é a terra. Numa tal perspectiva, porém, não se pode esquecer que a família nasce do « sim » responsável e definitivo de um homem e de uma mulher e vive do « sim » consciente dos filhos que pouco a pouco entram a fazer parte dela. Para prosperar, a comunidade familiar tem necessidade do consenso generoso de todos os seus membros. É preciso que esta consciência se torne convicção partilhada também por quantos são chamados a formar a família humana comum. É necessário saber dizer o « sim » pessoal a esta vocação que Deus inscreveu na nossa própria natureza. Não vivemos uns ao lado dos outros por acaso; estamos percorrendo todos um mesmo caminho como homens e por isso como irmãos e irmãs. Desta forma, é essencial que cada um se empenhe por viver a própria vida em atitude de responsabilidade diante de Deus, reconhecendo n'Ele a fonte originária da existência própria e alheia. É subindo até este Princípio supremo que se pode perceber o valor incondicional de todo o ser humano, colocando as premissas para a edificação duma humanidade pacificada. Sem este Fundamento transcendente, a sociedade é apenas uma agregação de vizinhos, e não uma comunidade de irmãs e irmãos chamados a formar uma grande família.
Papa Bento XVI

21 janeiro, 2008

Patriarca de Lisboa elogia «Papa teólogo»

D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, apresentou hoje o livro "Jesus de Nazaré", de Bento XVI, considerando que a obra tem a marca de "um grande teólogo" que não esquece "a missão pastoral que hoje desempenha"."No fundo, este livro ajuda-nos a interiorizar a maneira como Deus conduz a Sua Igreja: deu-nos um Papa que é um grande teólogo", afirmou o Patriarca, na apresentação da obra que decorreu esta tarde, Auditório Cardeal Medeiros da Universidade Católica Portuguesa.O livro já vendeu mais de já vendeu mais de 2 milhões de cópias desde Abril de 2007. Ao longo do actual ano, o livro será lançado em 50 países, desde a Albânia ao Japão, passando pelo Brasil, Nova Zelândia, Egipto ou Indonésia. Em Portugal, a obra foi editada pela Esfera dos Livros em finais de Outubro passado.Segundo D. José Policarpo, é impossível separar "o Papa e Joseph Ratzinger", frisando que "a vasta informação e reflexão teológica de Joseph Ratzinger é hoje posta ao serviço da sua missão de Sucessor de Pedro". "Ele consegue, na clareza do seu pensamento, na beleza da sua expressão e no testemunho da sua vida interior, exprimir de forma bela e acessível para o Povo de Deus a profundidade do seu pensamento, a variedade da sua informação, a vastidão da sua cultura", assegura.Quanto ao facto de o próprio Bento XVI ter advertido que esta não era uma obra "magisterial", o Cardeal-Patriarca considera que este "quis apenas garantir aos estudiosos do Novo Testamento, exegetas e teólogos, que não pretende dirimir, com a autoridade do Papa, questões disputadas e justas diferenças de opinião científica, nem confirmar a sua leitura de teólogo".D. José Policarpo fez questão de sublinhar que "a minha sintonia com o teólogo Joseph Ratzinger vem de velha data". "Nunca tendo sido seu aluno, como outros portugueses o foram, porque nunca estudei na Alemanha, ele foi verdadeiramente o principal inspirador do percurso que fiz como docente de Teologia. Os meus alunos desse tempo lembram-se, certamente, do relevo que teve no meu ensino, sobretudo na Teologia da Fé, a teologia de Ratzinger", recordou.História e féA respeito do livro, o Patriarca assinala estarmos na presença do "testemunho de um crente que percorreu um longo caminho em busca do «rosto do Senhor»", que situa essa busca "no contexto de uma viragem na leitura exegética dos Evangelhos, a partir da década de 50". "Depois do tempo das muitas e belas «vidas de Cristo», que apresentavam uma imagem de Cristo a partir dos Evangelhos, as correntes exegéticas - é citado o método histórico-crítico - acentuam a ruptura entre o Jesus histórico e o Jesus da fé, que se afastam cada vez mais um do outro e a figura de Jesus Cristo, em que acreditamos, apresenta-se com contornos vagos, pouco definidos, uma espécie de nebulosa que acaba por confundir os crentes", recorda.Para D. José Policarpo, a realidade histórica de Jesus de Nazaré "foi sempre um desafio de fé, aquela atitude de abandono ao mistério que permitiu penetrar no conhecimento da realidade humana de Cristo"."O Jesus histórico não é desligável da fé, nem o Cristo da fé é desligável do realismo histórico da Sua existência. História e fé interpenetram-se na leitura dos textos evangélicos", alerta.O Cardeal-Patriarca destaca a "convergência de toda a Escritura para Cristo", onde "toda a história da humanidade encontra em Cristo o seu sentido último", assegurando que "o homem e a sua história só se decifram verdadeiramente em Jesus Cristo".Em conclusão, D. José Policarpo indica que "a leitura deste livro pode transformar-se na nossa caminhada para a Páscoa, pois só no rosto do Crucificado, transformado com a luz da ressurreição, identificaremos verdadeiramente o rosto de Cristo".
Fonte: Ecclesia

18 janeiro, 2008

Bispo de Vila Real continua a recuperar

O Bispo de Vila Real, D. Joaquim Gonçalves, continua a recuperar do transplante cardíaco a que foi submetido nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).Manuel Antunes, que chefiou a equipa médica, referiu ao Correio de Coimbra que “o paciente tem tido uma recuperação dentro da normalidade” e deverá ficar internado duas semanas.D. Joaquim Gonçalves foi operado na noite de 12 para 13 de Janeiro. O Bispo da Diocese transmontana fora internado, no dia 16 de Outubro, no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, onde se sentiu mal durante uma consulta. Posteriormente foi transferido para Coimbra.No passado dia 8 de Janeiro, foi anunciada a nomeação de D. Amândio José Tomás, como Coadjutor de D. Joaquim Gonçalves, à frente da Diocese transmontana desde 19 de Janeiro de 1991.

16 janeiro, 2008

Diocese de Vila Real chega à Internet

. “Entre quem é”. Era assim que os antigos transmontanos respondiam a quem lhes batia à porta de casa, sem inquirir da sua identidade. É assim que os cibernatuas são acolhidos na página da Diocese de Vila Real na Internet, em http://www.diocese-vilareal.pt/ A primeira informação sobre uma das duas Dioceses da montanhosa região do interior nordeste de Portugal é de teor histórico: “Existimos como Diocese desde 1922, abrangendo 14 concelhos, desde a margem direita do rio Douro até à fronteira de Chaves, e desde o Marão, Mondim de Basto e Montalegre até Valpaços, Murça e Alijó. O actual Bispo é o 4.º da Diocese”, pode ler-se.A nota de entrada lembra que os transmontanos foram desde sempre um povo de emigrantes. “Por isso, ao dar as boas vindas a todos os que batem a esta porta, acrescento uma saudação aos transmontanos que vivem no estrangeiro e também aos que trabalham para lá do Marão”, refere ainda o site.A página, que ainda se encontra numa fase inicial da sua actividade, apresenta informação sobre a Diocese e os seus Bispos, indicações relativamente ao clero e aos serviços centrais diocesanos, entre outros.

Transplante cardíaco do Bispo de Vila Real - D.Joaquim Gonçalves

Nota da Diocese, enviada à Agência ECCLESIA, informa que a operação decorreu «com sucesso»
. O Bispo de Vila Real, D. Joaquim Gonçalves, foi submetido na noite de 12 para 13 de Janeiro a um transplante cardíaco, em Coimbra. Uma nota da Diocese, enviada à Agência ECCLESIA, informa que a operação decorreu “com sucesso”, mas lembra que, nestes casos, o período pós-operatório é sempre muito difícil. “Por isso, solicita-se aos cristãos e amigos do senhor Bispo que continuem a elevar preces pelas sua completa recuperação”, refere o texto, assinado pelo vigário-geral, Pe. António Castro Fontes.O Bispo da Diocese fora internado, no dia 16 de Outubro, no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, onde se sentiu mal durante uma consulta. Posteriormente foi transferido para Coimbra, onde se encontra.No passado dia 8 de Janeiro, foi anunciada a nomeação de D. Amândio José Tomás, como Coadjutor de D. Joaquim Gonçalves, à frente da Diocese transmontana desde 19 de Janeiro de 1991.Na altura, o Bispo de Vila Real explicou em comunicado que “a meio do Verão passado, ao sentir agravar-se uma debilidade cardíaca antiga, pedi ao Santo Padre, como prescreve a lei da Igreja em caso de doença grave do bispo diocesano, a nomeação de um Bispo Coadjutor que me auxiliasse no pastoreio da diocese”.D. Joaquim Gonçalves, de 71 anos, é Bispo desde 1981. Após seis anos como Auxiliar de Braga, foi nomeado Bispo Coadjutor de Vila Real. Tomou posse em 24 de Julho de 1987 e no dia 28 do mesmo mês fez a sua entrada solene em Vila Real. A 19 de Janeiro de 1991, pela resignação do seu antecessor, passou a Bispo Diocesano. .

15 janeiro, 2008

FESTAS DA CATEQUESE - 2008

O programa de Catequese da Infância e Adolescência,

da Zona Pastoral –Terra Quente –Murça, compreende nove celebrações festivas profundamente vinculadas ao caminho da fé. Estas celebrações festivas dão sentido a todo um caminho percorrido pelos grupos de catequese renovando e actualizando mistérios vividos ao longo do ano, com a vontade de permanecer unidos com Cristo e em Cristo. Desta forma, só faz sentido realizá-las em comunidade.
Todos os anos de catequese têm uma celebração festiva: crianças, jovens, família, amigos, todos unidos alicerçando e consolidando o crescimento conjunto na fé. Estas celebrações realizam-se durante os meses de Janeiro e Junho, de acordo com o calendário elaborado.
ZONA PASTORAL –TERRA QUENTE
Secretariado Paroquial da Catequese



CELEBRAÇÕES FESTIVAS DA CATEQUESE


1º ANO - "FESTA DO "PAI NOSSO" - 13/01/08 - EUCARISTIA DOMINICAL

2º ANO - "FESTA DO "PERDÃO" - 24/02/08 - EUCARISTIA DOMINICAL

3º ANO - "FESTA DA "ENTREGA DO NOVO TESTAMENTO" –06/04/08 – EUCARISTIA DOMINICAL

4º ANO - "FESTA DA "PALAVRA" - 01/06/08 - EUCARISTIA DOMINICAL

5º ANO - "ENTREGA DO "CREDO"- 30/03/08 - EUCARISTIA DOMINICAL

6º ANO - "FESTA DA "PROFISSÃO DE FÉ" –22/05/08 EUCARISTIA DO DIA DE CORPO DE DEUS

7º ANO - "FESTA DAS "BEM-AVENTURANÇAS" - 03/02/08 - EUCARISTIA DOMINICAL

8º ANO - "FESTA DA "VIDA" – 17/05/08 -EUCARISTIA DOMINICAL

9º ANO - "FESTA DO "ENVIO" –11/05/08 EUCARISTIA DOMINICAL