30 abril, 2009

DIA DA DIOCESE - MURÇA



Este ano o Dia da Diocese irá decorrer em Murça, a 7 de Junho de 2009. Há 15 anos que este encontro festivo diocesano se realiza no primeiro Domingo de Junho, numa vila ou cidade da Diocese de Vila Real. É um dia em que se pretende avivar o sentido de Igreja diocesana, numa diocese ainda jovem.
Na passada Terça-feira, os sacerdotes da zona pastoral, chamada Douro II – Concelhos de Alijó e Murça – apresentaram à comunicação social o programa para este dia. Como a Igreja está a celebrar o ano Paulino o lema será “S. Paulo e a Igreja e a Igreja em S. Paulo!”.

A organização está a desenvolver um site( http://www.diadadiocese.pt.vu/), onde o programa é apresentado com detalhe. O programa está repleto de surpresas e actividades que o Arciprestado Douro II, com júbilo e empenho, preparou para este dia.

Com um novo formato, este ano, o Dia da Diocese, espera em Murça, congregar milhares de pessoas de toda a Diocese.

Os sacerdotes do Douro II

27 abril, 2009

A PARTICIPAÇÃO DO FIÉIS LEIGOS NA CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA


1. Uma participação activa e consciente. A celebração da Missa, enquanto acção de Cristo e da Igreja, constitui o centro de toda a vida cristã para a Igreja, tanto universal como particular, e para cada um dos fiéis que, «de diverso modo afecta, conforme a diversidade de ordens, de tarefas e da participação efectiva. Assim, o povo cristão, “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo que Deus adquiriu para si”, manifesta a sua ordem coerente e hierárquica». «O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora difiram essencialmente e não somente de grau, ordenam-se, contudo, um ao outro; com efeito, um e outro, cada qual a seu modo, participam do único sacerdócio de Cristo». Todos os fiéis, libertados dos seus pecados e incorporados na Igreja pelo Baptismo, estão habilitados para o culto da religião cristã pelo carácter que lhes foi impresso, a fim de que, em virtude do seu sacerdócio real, perseverando na oração e louvando a Deus, se ofereçam a si próprios como vítima viva, santa, agradável a Deus e provada em todas as suas acções, dêem por toda a parte testemunho de Cristo e dêem a quem o pedir razão da esperança da vida eterna que os habita. Portanto, também a participação dos fiéis leigos na celebração da Eucaristia e dos outros ritos da Igreja não pode reduzir-se a uma mera presença, para mais passiva, mas deve considerar-se um exercício verdadeiro da fé e da dignidade baptismal. A doutrina constante da Igreja sobre a natureza não apenas convivial, mas também e sobretudo sacrificial da Eucaristia, deve ser justamente considerada como uma das principais chaves para a plena participação de todos os fiéis num tão grande sacramento. «Despojado do seu valor sacrificial, o mistério será vivido como se não ultrapassasse o sentido e o valor de um qualquer encontro convivial e fraterno». Para promover e realçar a participação activa, a recente reforma dos livros litúrgicos favoreceu, segundo as intenções do Concílio, as aclamações do povo, os diálogos, a salmodia, as antífonas, os cantos, bem como as acções ou gestos e as atitudes do corpo, e esforçou-se por fazer observar em devido tempo o silêncio sagrado, prevendo nas rubricas também as partes relativas aos fiéis. Além disso, dá-se um amplo espaço a uma apropriada liberdade de adaptação fundada no princípio de que cada celebração corresponda às necessidades, capacidade, preparação do espírito e índole dos participantes, segundo as faculdades estabelecidas pelas normas litúrgicas. Na escolha dos cantos, das melodias, das orações e das leituras bíblicas, na homilia a fazer, na composição da oração dos fiéis, nas monições a proferir e no modo de ornamentar a igreja de acordo com os vários tempos, existe uma ampla possibilidade de introduzir em cada celebração uma certa variedade que contribua para tornar ainda mais evidente a riqueza da tradição litúrgica e para conferir cuidadosamente uma conotação particular à celebração, tendo em conta as exigências pastorais, de modo a favorecer a interioridade dos participantes. No entanto, é bom recordar que a eficácia das acções litúrgicas não reside na modificação frequente dos ritos, mas no aprofundamento da Palavra de Deus e do mistério celebrado.Todavia, embora a celebração da Liturgia possua indubitavelmente esta nota da actividade de todos os fiéis, daí não se segue, como por dedução lógica, que todos devam materialmente realizar algo para além dos gestos previstos e das atitudes do corpo, como se cada um devesse necessariamente realizar uma tarefa litúrgica específica. Esforce-se a formação catequética por corrigir cuidadosamente as noções e hábitos superficiais que nesta matéria se têm difundido aqui e ali nos últimos anos e faça despertar sempre nos fiéis um renovado sentido de grande admiração perante a profundidade do mistério de fé que é a Eucaristia, em cuja celebração a Igreja continuamente passa «do velho ao novo». Com efeito, na celebração da Eucaristia, como, aliás, em toda a vida cristã que dela extrai a sua força e para ela tende, a Igreja, como o Apóstolo São Tomé, prostra-se em adoração diante do Senhor crucificado, morto, sepultado e ressuscitado «na plenitude do seu esplendor divino, e incessantemente exclama: “Meu Senhor e meu Deus!”». Para suscitar, promover e alimentar este sentido interior da participação litúrgica são particularmente úteis a celebração assídua e difundida da Liturgia das Horas, o uso dos sacramentais e os exercícios da piedade popular cristã. Este tipo de exercícios «que, embora em rigor de direito, não pertençam à Sagrada Liturgia, revestem-se, contudo, de especial importância e dignidade, devendo ser conservados pelo estreito vínculo que têm com o ordenamento litúrgico, sobretudo quando são louvados e aprovados pelo próprio Magistério, como é especialmente o caso da oração do terço. Ademais e como estas práticas de piedade guiam o povo cristão para a participação nos sacramentos e de modo particular na Eucaristia, «e bem assim para a meditação dos mistérios da nossa redenção e para a imitação dos exemplos insignes dos santos no céu, então, elas tornam-nos participantes do culto litúrgico não sem fruto de salvação». É necessário compreender que a Igreja não se reúne por vontade humana, mas é convocada por Deus no Espírito Santo, e responde pela fé à sua vocação gratuita (de facto, o termo ekklesía remete para klesis, que significa «chamamento»). Nem o Sacrifício Eucarístico deve ser considerado como «concelebração» em sentido unívoco do Sacerdote juntamente com o povo presente. Pelo contrário, a Eucaristia celebrada pelos Sacerdotes é um dom «que supera radicalmente o poder da assembleia [...]. A comunidade que se reúne para a celebração da Eucaristia necessita absolutamente de um Sacerdote ordenado que a ela presida para poder ser verdadeiramente assembleia eucarística. Por outro lado, a comunidade não está em condições de, por si só, se dar a si própria o ministro ordenado». É absolutamente necessária a vontade comum de evitar toda a ambiguidade nesta matéria e remediar as dificuldades surgidas nos últimos anos. Portanto, usem-se com todo o cuidado locuções como «comunidade celebrante» ou «assembleia celebrante» ou, noutras línguas modernas, «celebrating assembly», «asamblea celebrante», «assemblée célébrante» e outras semelhantes.2. As funções dos fiéis leigos na celebração da Missa43. É justo e louvável que, para o bem da comunidade e de toda a Igreja de Deus, alguns fiéis leigos, segundo a tradição, desempenhem algumas tarefas relacionadas com a celebração da Sagrada Liturgia. Convém que sejam várias as pessoas a distribuir entre si essas tarefas ou a desempenhar os diversos ofícios ou as várias partes do mesmo ofício. Além dos ministérios instituídos do acólito e do leitor, entre os referidos ofícios particulares, há os do acólito e o do leitor por encargo temporário, aos quais se acrescentam outras funções descritas no Missal Romano, e ainda as tarefas de preparar as hóstias, de lavar os panos de linho e semelhantes. Todos, «tanto ministros ordenados como fiéis leigos, exercendo o seu ministério ou ofício, realizem tudo e só o que lhes compete» e, tanto na própria celebração litúrgica como na sua preparação, façam com que a Liturgia da Igreja se realize com dignidade e decoro. Deve evitar-se o risco de obscurecer a complementaridade entre a acção dos clérigos e a dos leigos, submetendo o papel dos leigos a uma espécie, como se costuma dizer, de «clericalização», ao mesmo tempo que os ministros sagrados assumem indevidamente tarefas que são próprias da vida e da acção dos fiéis leigos. Convém que o fiel leigo chamado a prestar a sua ajuda nas celebrações litúrgicas seja devidamente preparado e se distinga pela vida cristã, pela fé, pela conduta e pela fidelidade ao Magistério da Igreja. É bom que ele receba uma formação litúrgica adequada, de acordo com a sua idade, condição, género de vida e cultura religiosa. Não se escolha ninguém cuja designação possa causar surpresa entre os fiéis.É altamente louvável que se mantenha o benemérito costume de estarem presentes crianças ou jovens, habitualmente chamados «ministrantes» [acólitos, «meninos de coro»], que prestem serviço junto do altar como acólitos e tenham recebido, segundo a sua capacidade, uma oportuna catequese sobre a sua função. Não se deve esquecer que destes rapazinhos saiu ao longo dos séculos um notável número de ministros sagrados. Instituam-se ou promovam-se para eles associações, com a participação e ajuda também dos seus pais, de modo que com elas se providencie aos ministrantes um cuidado pastoral mais eficaz. Quando essas associações assumirem carácter internacional, competirá à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos erigi-las ou examinar e aprovar os seus estatutos. A esse serviço do altar podem admitir-se meninas ou mulheres, segundo o parecer do Bispo diocesano e no respeito pelas normas estabelecidas.

25 abril, 2009

Papa anuncia que Nuno Álvares Pereira será canonizado a 26 de Abril

O Papa Bento XVI anunciou hoje a canonização este ano de dez beatos, entre os quais o carmelita português Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.
Nuno Álvares Pereira é um dos cavaleiros portugueses mais conhecidos da nossa história, não só pela sua bravura, mas por toda a história da sua vida.Filho de uma família fidalga, Nuno Álvares Pereira nasceu a 24 de Julho de 1360 e tinha pouco mais de 20 anos quando se deram as suas grandes aventuras contra os exércitos castelhanos.
Com apenas 13 anos entrou para a corte do rei D. Fernando, sendo então escolhido para ser escudeiro da rainha D. Leonor Teles ao mesmo tempo que aprendia tudo sobre a guerra e as armas com um tio. Pouco tempos depois foi logo armado cavaleiro.Casou-se com apenas 16 anos. Pois, nesse tempo era mesmo assim! Casou-se por conveniência dos pais em 1376, com D. Leonor de Alvim. Também esta situação era muito comum na época.Entre 1383 e 1385 liderou o exército português a várias vitórias, sendo as mais conhecidas as da Batalha de Aljubarrota e da Batalha dos Atoleiros, onde usou a técnica do quadrado.Nunca perdeu uma batalha que fosse liderada por si. Conta-se que a sua espada, que tinha o nome de Maria gravado, lhe dava a devida protecção.

21 abril, 2009

Dia da Diocese em Murça - Salve

A 7 de Junho de 2009, a Igreja de Vila Real, reúne-se em Murça para celebrar o seu dia diocesano. Será paraticamente o encerramento do ano paulino.Em nome dos cristãos de Murça quero, desde já, dar as boas vindas e dizer que é com muita expectativa e alegria que estamos à vossa espera.Com a hospitalidade que nos é propria e com o amor de que formos capazes, tudo faremos para que esse dia seja para ti de maior comunhão com a Igreja de Jesus Cristo.

O Senhor esteja contigo e a sua Graça te acompanhe.
Um abraço.
Padre Sérgio Dinis